Fernando Portari
(tenor)

Nascido no Rio de Janeiro, iniciou seus estudos de canto com seu pai, o tenor Pedro Portari, piano com Zinaide Liggiero, e arte dramática com Antonio Mercado e Eliane Sampaio, na UNI-RIO. Em 1991, venceu o Concurso Lina Kubala (Alemanha), onde estudou com o tenor brasileiro Aldo Baldin. Retornando ao Brasil, destacou-se nas produções de várias óperas (nos principais teatros do Brasil). Como concertista esteve junto às mais importantes orquestras como a OSESP, OPPM, OSB, OSRP, entre outras. Por sua participação na produção de L’Elisir D’Amore, Portari foi agraciado com os prêmios de “melhor cantor lírico do ano” (APCA) e “prêmio Carlos Gomes” (Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo). Em 2002, pariticipou da temporada de concertos da OSESP (Magnificat de Bach e Lobgesang de Mendelssohn) e da abertura da temporada do Teatro Municipal de São Paulo, com a 9º Sinfonia de Beethoven. Em 2003, participou em Falstaff de Verdi, no Teatro Municipal de São Paulo e na opereta Magdalena, de Villa-Lobos, no ousado projeto do Festival de Ópera de Manaus. Em dezembro, protagonizou Os Contos de Hoffmann no TMSP. Este ano interpretou Romeu em Romeu e Julieta de Gounod e Americo em O Escravo de Carlos Gomes (em Campinas) e junto à OSESP, a Spring Symphony de Britten. Desde 2004, é professor do Departamento de Música de Ribeirão Preto da ECA-USP.

Rubens Ricciardi
(piano)

Compositor, musicólogo e intérprete (regente, piano, cravo e órgão), natural de Ribeirão Preto (nascido em 1964), foi aluno de Olivier Toni (teoria), em São Paulo, desde 1979. É graduado em Licenciatura (1985) pelo Departamento de Música da ECA-USP. Em 1983, venceu o Concurso de Composição “Ligue para um clássico” da Televisão Cultura de São Paulo. Entre 1987 e 1991, desenvolveu pesquisas musicológicas sob orientação de Günter Mayer, na Universidade Humboldt de Berlim (República Democrática Alemã). De 1992 a 1995 foi coordenador do núcleo de Ribeirão Preto do Festival Música Nova, e, de 1998 a 1999, diretor artístico e coordenador geral, ao lado de Gilberto Mendes, deste mesmo festival, com concertos em Santos, São Paulo e Ribeirão Preto. De 1995 a 2000 foi membro da diretoria e depois presidente do Conselho, e, de 2002 a 2003, diretor artístico da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Colabora, como musicólogo, desde 1995, junto à Orquestra Sinfõnica de Ribeirão Preto, e, de 1997 a 2001, junto à Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e à Editora da OSESP, realizando revisões musicológicas de mais de 30 obras brasileiras. Como compositor e intérprete vem se apresentando em diversos concertos e festivais nas principais cidades brasileiras e no exterior Alemanha (Schauspielhaus de Berlim), Áustria (Mozarteum de Salzburg), Bélgica (Teatro do Conservatório Real de Gent), Canadá (Universidade McGill de Montreal – Ensemble de Musique Contemporaine de McGill), Estados Unidos (California State University Summer Arts – Ensemble Orpheus), Itália, México (Foro Internacional de Musica Nueva Manuel Henriquez, na Cidade do México – Filarmônica da Cidade do México), Suíça e Uruguai. Já realizou gravações para diversas rádios como a Rádio Cultura FM de São Paulo, BBC de Londres, Radio DDR II de Berlim e Rádio Belga de Língua Holandesa. Como cravista e musicólogo já gravou um LP (USP) e um CD com música brasileira do período colonial (UFMG), dois CDs com a OSESP, e, como pianista, um CD com as canções de Gilberto Mendes. Já foi bolsista do Governo da ex-República Democrática Alemã, da CAPES e da FAPESP. Em 2003, foi idealizador e membro da comissão científica do I Encontro de Musicologia de Ribeirão Preto, e, em 2004, idealizador e diretor artístico da I Bienal Internacional de Música de Ribeirão Preto. Tem os títulos de mestre (1995), doutor (2000) e livre docente (2003) pela USP. Atualmente é coordenador do Departamento de Música de Ribeirão Preto da ECA-USP, do qual é um dos fundadores.