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Rosana Lamosa consagra a carreira em As Bodas de Fígaro

 

Sexta, 01 de novembro de 2002, 15h10

Motivos não faltam para Rosana Lamosa comemorar o sucesso de sua carreira. Solista desde 1989, a soprano é requisitada para a maioria das grandes produções que necessitem de um registro vocal que oscile entre a coloratura e o lírico. Mais do que isso. Ao terminar a última récita de As Bodas de Fígaro no palco do Teatro Municipal de São Paulo nesta quarta, Lamosa completou um importante ciclo musical. Como Susanna, protagonizou a montagem da obra de Mozart, justamente ela que quando estreou há 13 anos na mesma ópera interpretava Barbarina. Apesar de ter até uma pequena ária, é um dos menores papéis na obra.

 

Uma evolução significativa, quando a maioria dos artistas líricos queixam-se justamente de não conseguirem cantar devido à escassez de produções. Fez uma Susanna formidável e só despertou elogios da imprensa especializada. Agora, ela se prepara para fazer a segunda bateria de audições para a Columbia Artists Management, um dos maiores agentes de música clássica dos EUA. "Os agentes se interessaram pela minha voz durante a montagem de La Sonnambula, no Rio. Devo voltar a Nova York em janeiro", revela. Se der certo, esse contato pode ser um passaporte para grandes casas de ópera como o Metropolitan House Nova York.

 

O crítico Lauro Machado Coelho, que acompanha o desempenho de Lamosa desde a estréia, tece elogios. "Rosana tem sabido administrar e desenvolver a carreira de maneira inteligente. Começou com papéis mais leves e a sua voz está mais amadurecida para papéis mais pesados", diz e completa: "Acredito que ela teria feito bem a condessa, até melhor que a Susanna. Além de cantar bem, é uma boa atriz, com um bom desempenho no palco." A opinião é compartilhada com o empresário Sergio Casoy, que vê Lamosa como uma artista com "um senso perfeito de timing e representação aliado a uma voz muito bonita".

 

O curioso é que a primeira professora de canto de Lamosa, Vera Canto Melo, não acreditava que sua pupila conseguiria grandes progressos. Na época das primeiras aulas, a soprano morava no Rio de Janeiro, cidade onde nasceu e cursava jornalismo. Depois, veio para São Paulo em busca de se aprimorar. Foi estudar com a lendária Leila Farah, uma das decanas no ensino de técnicas vocais do Brasil. Antes de chegar ao estrelato, ou mesmo de conseguir papéis secundários, como Genovieffa (Suor Angelica), Despina (Così Fan Tutte) e Sancha (Dom Casmurro), Lamosa chegou a passar um ano no Coral Lírico, um celeiro de grandes vozes. O primeiro papel de destaque foi justamente em Carmen, uma ópera cuja estrela maior é uma meio-soprano. Conseguiu chamar a atenção fazendo a doce Micäela, a namorada de don José, em 1994. Causou polêmica dois anos depois, ao subir ao palco do Municipal de São Paulo na última Traviata montada na cidade. Houve quem odiasse. Para felicidade da cantora, o número de pessoas que se encantaram ao vê-la como a sofredora Violetta foi muito maior. Sobre essa personagem que voltou a representar este ano em Santos diz que, quando o fez pela primeira vez em 1996, talvez não fosse o momento mais adequado. "Mas em algumas situações é muito difícil recusar um papel. Não tinha a maturidade vocal, mas tinha a vontade e, talvez, talento", diz com modéstia.

 

Entre os desempenhos mais significativos da cantora está uma Adina de O Elixir do Amor, montado em 1997. A personagem da apaixonada fazendeira se adequava perfeitamente aos seus dotes vocais, assim como Lamosa tem o phisique du rôle para fazer a mocinha. Seu parceiro nessa ópera era o tenor Fernando Portari. A dupla repetiria a dobradinha cênica a convite do maestro Jamil Maluf numa memorável La Bohème, dirigida por Jorge Takla. Também foi nessa época que Portari se tornou seu marido. Impecável no papel da florista Mimi, comovia o público numa montagem moderna em que a tuberculose virava uma referência da Aids. Lamosa e Portari vão repetir a dobradinha amorosa nos palcos no final de novembro, quando fazem Manon e Des Grieux no Teatro Alfa, em São Paulo

 

Entre as óperas que participou, estão inclusive Alma, de Claudio Santoro, cuja estréia mundial foi em Manaus em 1998, e uma versão de O Guarani, levada a Portugal em 2000. No ano passado ao protagonizar a montagem de La Sonnambula, uma obra de Bellini praticamente esquecida, foi descoberta pelos agentes da Columbia. "Adorei ter feito Amina. Com La Sonnambula descobri que posso explorar um registro super-agudo", diz. Lamosa investe também no repertório de concerto. Entre as peças que cantou estão 2ª Sinfonia, de Mahler, 9ª Sinfonia, de Beethoven e As Quatro Últimas Canções, de Strauss. Também passeou pelo popular num espetáculo dedicado a Gershwin e participou de um com a cantora Diana King, patrocinado pela Avon.

 

O primeiro disco da cantora deve finalmente ser lançado no início do ano que vem. Trata-se de As Canções de Amor, com música de Claudio Santoro para a poesia de Vinicius de Moraes. Esse CD, feito para o selo Olympia com a Funarte, é uma parceria de Rosana Lamosa com o pianista Marcelo Bratke. A dupla fez vários concertos juntos. O mais recente foi uma série extraordinária realizada em setembro, no Teatro Alfa.

Investnews / Gazeta Mercantil

 

 

 

fonte :https://ads.terra.com.br/musica/2002/11/01/004.htm

 

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