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Seção : Teatro - 18/05/2010 11:52

 

La traviata estreia hoje no Palácio das Artes 

Montagem tem a direção de Mario Corradi e regência do maestro Roberto Tibiriçá

Janaína Cunha Melo - EM Cultura

 

Paulo Lacerda/Divulgação
Não é a primeira vez que a cantora lírica carioca Rosana Lamosa interpreta Violetta Valéry, cortesã apaixonada por um jovem

Grandes talentos da música lírica nacional entram em cena hoje com a estreia da ópera La traviata, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Entre eles, a cantora carioca Rosana Lamosa interpreta Violetta Valéry, cortesã parisiense que desiste de ser sustentada pela aristocracia da época. Apaixonada pelo jovem Alfredo, que também a ama, leva às últimas consequências a história romântica, que tem fim trágico. A Orquestra Sinfônica, o Coral Lírico de Minas Gerais e os solistas convidados são dirigidos pelo italiano Mario Corradi, com regência do maestro Roberto Tibiriçá. 

 Veja mais fotos da montagem de La traviata

Esta não será a estreia de Rosana Lamosa como Violetta. A cantora lírica já interpretou a protagonista outras três vezes, em São Paulo, Santos e Campos do Jordão. Ela também trabalhou com Mario Corradi em outra ópera de Verdi, Rigoleto, em produção norte-americana nos Estados Unidos. “Tenho certa intimidade com esse papel, mas sempre que recebo novo convite procuro deixar a mente aberta, para compreender a concepção que está proposta por diretor e maestro”, diz Rosana. Ela adianta que, desta vez, será valorizada a angústia por que passa Violetta diante dos muitos empecilhos que encontra para viver seu amor por Alfredo. “Ela está muito doente e tem pouco tempo de vida. Essas condições criam uma situação de tensão, que perpassa toda a ópera”, comenta. 

A solista conta ainda que Mario Corradi e Roberto Tibiriçá optaram por caminho inverso ao clichê, em que geralmente se valoriza o fato de ela ser uma cortesã. “É muito interessante essa abordagem, porque eles valorizam a urgência da personagem. Ela tem consciência de que lhe falta pouco tempo e quer aproveitar o resto de vida tentando realizar um sonho.” 

PRECONCEITO

Musicalmente complexa, La traviata tem escrita ligeira para os cantores, exige empostação vocal leve e desde o primeiro ato oferece dificuldades para os intérpretes. “Optamos pelo peso do drama e pelo rigor ao que está escrito na partitura.” Rosana explica que, embora outros maestros optem por executar notas de apoio não indicadas pelo compositor, Roberto Tibiriçá segue com precisão as sugestões de Verdi. 

Título que está entre os mais encenados no mundo, La traviata, que estreou nos anos 1850, aborda questões ainda hoje consideradas tabus socialmente. Rosana Lamosa avalia que, apesar de os pais já não interferirem com tanta veemência nas escolhas dos relacionamentos dos filhos, o preconceito entre classes sociais continua existindo. “Hoje, falamos abertamente sobre eles, mas isso não quer dizer que alguma coisa tenha mudado. Mais de 200 anos de história se passaram e não mudamos muito, este é o fato.”

Também estão no elenco de estreia os cantores Martin Muehle, como Alfredo Germont, e Licio Bruno, no papel de Giorgio Germont, pai de Alfredo e principal opositor do romance entre o filho e a cortesã.

 

 

NA ESTREIA

. Martin Muehle, com Alfredo Germont

Natural de Porto Alegre, ele iniciou estudos de canto em Montevidéu, com o barítono Jean-Charles Gebelin. Em 1992, radicou-se na Alemanha, continuando seus estudos em Hamburgo. Foi integrante do elenco do teatro de Bremerhaven, entre 1996 e 1998. Participou de masterclasses com os tenores Carlo Bergonzi em Busseto, Itália, e com Alfredo Kraus em Santander, Espanha. Martin Muehle canta regularmente em diversas cidades europeias como Palermo, Nápoles, Toulouse, Munique, Viena e Berlim. No Brasil, apresenta-se nos principais teatros do país, como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro; teatros São Pedro e Municipal de São Paulo, e no Grande Teatro do Palácio das Artes, de Belo Horizonte, além de participar de realizações como o Festival Amazonas de Ópera de Manaus; em São Paulo. 

. Licio Bruno, como Giorgio Germont

Vencedor do prêmio Carlos Gomes 2004, na categoria Destaque Vocal Masculino, vencedor de seis concursos nacionais de canto em diversas categorias, além de dois concursos internacionais, Licio Bruno participou da tetralogia completa O Anel do Nibelungo, no IX Festival Amazonas de Ópera, em Manaus (maio 2005), tornando-se o primeiro brasileiro a interpretar o papel de Wotan/Wanderer do ciclo wagneriano. Recentemente, com a pianista escocesa Elizabeth Mucha e o violoncelista americano Lars Hoefs, realizou um programa em homenagem a Waldemar Henrique, no 9º International Cello Encounter. Ele apresenta-se, regularmente, em palcos da Itália, Espanha, Alemanha, Suíça, Hungria, Colômbia e Brasil.

 

LA TRAVIATA
Grande Teatro do Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Récitas esta terça e nos dias 22, 25, 26 e 27, às 20h; dia 23, às 18h. R$ 50 (plateia 1), R$ 40 (plateia 2) e R$ 30 (plateia superior). Dia 25, ingressos a preços promocionais: R$ 10 para qualquer lugar do teatro. Os bilhetes para este dia serão vendidos somente nos dias 24 e 25.

 

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